Preparamos pra você uma série com 4 dicas de como utilizar a Inspeção Total de Máquinas (ITM) para assegurar a saúde de seus equipamentos, extraindo deles máxima performance e disponibilidade em campo.
Na dica de nº 01, falamos sobre o conjunto de técnicas da ITM, e principalmente como ela pode elevar a produtividade da lavoura. Além do mais, é uma das formas de se evitar custos operacionais e a sobrecarga de outros elementos do equipamento. Mantendo a conservação, o bom funcionamento do maquinário, e também a segurança nos processos produtivos. Se você não viu, dá uma olhadinha que o conteúdo está disponível no blog. Clique aqui e saiba mais!
Veja a seguir as dicas nº 02, trazendo as fases da ITM - Inspeção Total de Máquina. Acompanhe:
1- IBM (Inspeção Básica da Máquina): check list realizado em
inspeção visual do equipamento, verificando pontos pré-definidos de não conformidade. Para cada equipamento existe uma quantidade de pontos em que são realizados os levantamentos das não conformidades, como exemplo:
2- Análise de fluido: o fluido é um dos componentes mais importantes de uma máquina, ficar atento a vistoria na manutenção preditiva é fundamental. Com um programa de análise regular, é possível se precaver das quebras e paradas desnecessárias, já que o procedimento pode detectar a qualidade, condição e a vida útil dos fluidos, desgastes das peças e contaminações como a presença de substâncias variadas desde água, metais, entre outras substâncias.
As contaminações que podem ser encontradas nas Análises de Fluidos são:
✅ Fuligem: a queima incompleta do combustível pode gerar resíduos e contaminar o óleo lubrificante da máquina, alterando assim as suas propriedades.
✅ Oxidação: a borra produzida pela mistura de oxigênio e óleo lubrificante impacta no desempenho do motor da máquina, e quando isso ocorre pode estar relacionado a contaminações de resíduos ou temperatura de operação alterada.
✅ Nitração: no momento da combustão do motor, é importante estar atento se não está escapando substancias que podem contaminar o óleo do motor, como é o caso dos nitretatos (NOX) que podem reagir com os elementos do óleo, assim perdendo as propriedades desejadas para uma operação adequada do óleo.
✅ Sulfatação: pode produzir ácidos que corroem o motor, isso acontece quando é encontrado a presença de enxofre no combustível. O elemento entrando em contato com o óleo lubrificante tem ação negativa na performance do equipamento, e assim pode gerar ácidos corrosivos, que serão prejudiciais a vida do equipamento.
✅ Glicol: o principal soluto nos líquidos de arrefecimento, pois ajuda a remover o excesso de calor do motor, em caso de contato com o óleo lubrificante as conseqüências podem ser graves, impactando diretamente no funcionamento da máquina.
Enfim, aprendemos como a análise de fluido é importante para a vida útil do motor, não é mesmo? Tanto, que podemos compará-la ao um exame de sangue, como um diagnóstico da nossa saúde física, e o mesmo acontece com o os equipamentos como exemplifica a analogia a seguir:
Pronto! O próximo passo é aguardar o resultado da análise com o diagnóstico seguido das recomendações. E para isso, você pode contar com o time de especialistas em Manutenção preditiva da Maqnelson.
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Por: Idaliana Freitas
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