O mercado físico do boi gordo registrou preços mais fracos nas principais praças de produção e comercialização do país.
De acordo com o analista de Safras & Mercado Fernando Henrique Iglesias, no geral o mercado permanece pouco fluído, com muitas indústrias ainda ausentes da compra de gado.
“Os frigoríficos ainda operam com escalas de abate confortáveis, com a programação de setembro bastante adiantada. Além disso, a incidência de animais a termo ainda é um fator relevante nessa composição de escalas”, diz Iglesias.
O analista, contudo, afirma que as exportações de carne bovina permanecem em ótimo nível, ainda sugerindo para recorde em 2022, tanto em termos de volume, quanto em termos de receita, ajudando a enxugar a oferta de carne bovina.
Dessa maneira, em São Paulo (SP), a referência para a arroba do boi ficou em R$ 289. Já em Dourados (MS), arroba cotada em R$276.
Ao mesmo tempo, em Cuiabá (MT) a arroba de boi gordo finalizou o dia em R$ 269. Simultaneamente, em Uberaba (MG), preços continuam fixados em R$ 280. Em Goiânia (GO), os preços do boi ficaram estabilizados em R$ 275 a arroba.
Mercado atacadista:
O mercado atacadista registrou preços de estáveis a mais baixos. De acordo com Iglesias, a expectativa é de alguma recuperação dos preços durante a primeira quinzena de setembro, período que contará com maior apelo ao consumo, avaliando a entrada dos salários na economia como motivador da reposição entre atacado e varejo. Mas, esse movimento será limitado pela atual situação dos estoques dos frigoríficos.
O quarto dianteiro do boi ainda foi cotado em R$ 16,40. Já a ponta de agulha teve preços de R$ 16,50. Por fim, o quarto traseiro do boi caiu e teve preço de R$ 20,60 por quilo.
Conteúdo: Canal Rural
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