Confira os principais fatos e acontecimentos que impactam o agronegócio no Brasil e no mundo;👇🏻
✅ Arroz: exportação de 85,240 mil toneladas em novembro:
De acordo com levantamento realizado pela agência marítima Williams Brasil, foi agendada a exportação de 85,240 mil toneladas de arroz no período de 1º a 14 de novembro, pelo Porto de Rio Grande. O relatório da agência leva em conta as embarcações já ancoradas e as que estão em largo esperando atracação.
✅ Agronegócio: setor exporta 13,2 milhões de toneladas de janeiro a outubro em Minas Gerais
O volume exportado pelo agronegócio mineiro cresceu 10,6% no período de janeiro a outubro, alcançando 13,2 milhões de toneladas. O destaque continua sendo o segmento dos produtos florestais, que mantém as vendas aquecidas desde o início do ano. As exportações de celulose, madeira, papel e borracha somaram US$871 milhões e 1,3 milhão de toneladas, com um aumento de 15% na receita e no volume. Os produtos foram enviados para 70 países, com destaque para a China (49%), Países Baixos e Japão (10%), Estados Unidos (9%) e Itália (7%). “A elevada demanda da China por celulose, produto que é o carro-chefe do setor, está vinculada à sua utilização na produção de artigos de higiene destinados à população”, explica o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes.
✅ Superávit: No acumulado do ano, o valor das exportações alcançou US$11,9 bilhões, com queda de 8,5% em relação ao mesmo período do ano passado, em função do desempenho do café, principal produto de exportação do agro mineiro. “Ainda assim, a balança comercial do setor continua com superávit de U$10,8 bilhões, ou seja, o segmento estadual continua vendendo mais do que comprando de outros países”, explica o secretário Thales Fernandes.
✅ Mercados: No período de janeiro a outubro, 614 diferentes produtos do setor agropecuário mineiro foram enviados para 174 países. Os principais destinos foram a China (US$4,1 bilhões), Estados Unidos (US$933 milhões), Alemanha (US$733 milhões), Itália (US$502 milhões) e Japão (US$477 milhões). Segundo o secretário de Agricultura, os números refletem a resiliência do agronegócio mineiro. “Em um cenário econômico global desafiador, as exportações se destacam pela diversificação de produtos e destinos, fortalecendo a posição do estado como um importante player no comércio internacional de produtos agropecuários. O desempenho positivo de setores estratégicos, como açúcar, carne de frango e produtos florestais, evidencia a capacidade de adaptação e inovação do setor diante das variáveis do mercado internacional", avalia Thales Fernandes.
✅ Café: Principal produto de exportação do agro no estado, o café registrou uma redução de valor e volume no período. As vendas atingiram US$4,4 bilhões, e o volume exportado alcançou 20 milhões de sacas, com quedas de 21% e 13,5%, respectivamente. Essa retração é atribuída, em grande parte, à diminuição das aquisições pelos principais países compradores, como os Estados Unidos, Alemanha e Itália.
✅ Portos: funcionários da Receita Federal entrarão em greve a partir do dia 20
O Sindamar informa que, após reunião com representantes do governo federal na última terça-feira (14), sem que houvesse um avanço nas negociações com o Ministério da Fazenda, os funcionários da Receita Federal deverão entrar em greve a partir de segunda-feira (20). O Sindamar salienta que, em decorrência da paralisação, pode haver eventuais dificuldades no atendimento no Porto de Santos. As informações partem da Williams Brazil.
✅ Milho: embarques de 8,086 milhões de toneladas pelo Brasil em novembro
O line-up, a programação de embarques nos portos brasileiros, indicou que poderão ser exportadas 8,086 milhões de toneladas de milho em novembro, conforme levantamento de SAFRAS & Mercado. Desse total, já foram embarcadas 3,855 milhões de toneladas. Para dezembro estão programados embarques de 3,979 milhões de toneladas de milho. Entre fevereiro/23 e janeiro/24, o line-up sinaliza embarques acumulados de 49,242 milhões de toneladas do cereal.
✅ Carnes: conheça os desafios que a pecuária da Argentina enfrentará em 2024
As projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicam uma diminuição de 2,96% no rebanho bovino argentino para 2024, caindo de 54,1 milhões de cabeças em 2023 para 52,5 milhões. Se isso se concretizar, essa queda impactará os açougues locais, gerando pressões de alta nos preços da carne bovina no mercado interno, o que levará ao cenário de migração para outras proteínas, afirmam analistas de SAFRAS & Mercado em um relatório. A redução do número de fêmeas em 2023, que impulsionou um abate recorde, terá consequências significativas na disponibilidade de bezerros e novilhos, afetando tanto a oferta para o consumo interno quanto para a exportação. Essa situação é agravada pela considerável queda na taxa de prenhez devido à seca e pela falta de criação de novilhos. Por outro lado, o abate em massa de bovinos em 2023, com um total que ultrapassará as 14 milhões de cabeças, prevê uma clara redução de bezerros para 2024. Assim, o fornecimento de gado, especialmente de novilhos, é visto como um ponto crítico para os exportadores, que podem enfrentar aumento nos preços. O ano de 2024 se apresenta como um período de ajustes e desafios para a pecuária argentina, onde a mudança de governo, as condições climáticas, a redução do rebanho e a complexidade na cadeia de abastecimento se unem para definir o futuro da indústria no país.
✅ Fertilizantes: associação chinesa de nitrogenados pede que empresas suspendam exportações
A Associação da Indústria de Fertilizantes Nitrogenados da China pediu que as empresas membros priorizem o fornecimento para uso doméstico e retirem os pedidos de exportação que ainda não foram aprovados, depois que os preços da ureia atingiram o maior nível em dois anos. Num comunicado divulgado nesta sexta-feira, a associação também disse que as empresas deveriam retirar os suprimentos que foram enviados ou recolhidos nos portos. A China é o maior produtor mundial de ureia e é responsável por cerca de um terço do fornecimento global de fertilizantes nitrogenados.
As informações são da Agência Reuters.
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