Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anuncia um aumento nos recursos disponíveis para a linha de financiamento rural em dólar com taxa fixa desenvolvida em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com mais R$ 2 bilhões suplementares, a linha BNDES Crédito Rural na modalidade com referencial de custo em dólar chegará a um total de R$ 4 bilhões.
Para receber o crédito, o agricultor deve possuir receitas em dólar ou atreladas à moeda americana, de modo a minimizar riscos cambiais. Essa verificação será realizada pelo agente financeiro. O custo final partirá de aproximadamente 7,59% ao ano, mais variação cambial.
Os prazos totais vão de 25 a 120 meses, com carência de até 24 meses. São condições extremamente competitivas se comparadas a soluções semelhantes disponíveis no mercado.
A linha de crédito foi lançada no dia 17 de abril pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, e o presidente do Banco, Aloizio Mercadante, e teve seus recursos iniciais dobrados.
"O governo do presidente Lula é um governo transversal, e todas as áreas trabalham para o benefício da população em políticas públicas. Estamos colocando recursos para a agropecuária brasileira continuar crescendo, se desenvolvendo e gerando emprego para toda a população brasileira”, comemorou o ministro Fávaro.
Segundo o BNDES, a linha, cujo protocolo de operações foi aberta no dia 16 deste mês aos agentes financeiros credenciados a repassar os recursos do BNDES ao cliente final, apresentou perspectiva de demanda de crédito superior aos R$ 2 bi inicialmente previstos. Esse diagnóstico decorre de sondagens realizadas desde o primeiro dia da Agrishow com diferentes agentes financeiros participantes da Feira. Em apresentações iniciais da linha aos clientes finais, os parceiros identificaram uma procura significativa pelos recursos.
Voltada à aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, a opção deve contribuir para aumentar a produtividade no campo, ao ampliar a atualização tecnológica da frota de tratores e colheitadeiras agrícolas.
"Esses R$ 4 bilhões têm custo zero para o Tesouro, oportunizando assim que o Tesouro possa gastar para linhas outras de financiamento para os pequenos produtores", explicou o assessor especial do ministro, Carlos Augustin.
“Queremos afastar qualquer possibilidade de esgotamento de recursos na linha, que tem uma condição muito favorável, permite planejamento e segurança. Ela é um dos instrumentos de que dispomos para fomentar uma agricultura cada vez mais inovadora, digital, de precisão, que reduza custos e riscos”, comentou o presidente Mercadante.
Por: Idaliana Freitas - Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ( MAPA) e BNDES.
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